Sempre
Solange Amado
Ele está lá.
Sempre
Nos desvãos,
nos porões, nas fendas
Pequenas,
Desvios,
descaminhos
Na rotina do
ônibus cheio,
Recheio
Da volta pra
casa.
Está lá
invisível, miúdo
Como um
vírus que se esconde, se insinua
Nas
entranhas, no meio
Do aperreio
do trem
Está lá como
resistência,
Como marco
de luta,
Escrito na
parede
Como um
lema.
O poema!
Maria
Solange Amado Ladeira 28/04/2020
www.versiprosear.blogspot.com.br
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